sexta-feira, 2 de março de 2012

pontos

ultimamente este espaço tem estado confinado ao despejo de matéria que tenho escrito para o bodyspace. a razão prende-se com a ausência de pensamentos paralelos a tudo o que tenho deixado por lá. todos eles tem sido dedicados a um work in progress em torno do jungle e à leitura do let's talk about love do carl wilson. assim sendo, aqui ficam mais umas coordenadas :

interstellar da frankie rose serviu para (mais uma vez) me aperceber que poderia ter investido melhor o meu tempo, se não passasse tanto tempo enredado no shoegazing. apesar de quatro canções de valor.

fluxus não é um trabalho tão exaustivo quanto chapter eleven no que diz respeito ao digging da obra do robert turman, mas um trabalho tocante de enorme coerência. e presciente secreto de muita coisa (vale o que vale).

por falar em jungle, há uns meses indaguei pelo seapunk para descobrir um throwback decente aos seus tempos de glória, sobre uma cortina oceânica idiota.

pequenos blurbs sobre o primeiro volume da série art dealer chic do miguel e sobre o surpreendente regresso dos orthrelm (e também voltar a constatar a enormidade que é ov).

tenho gostado bastante mais do parastrophics dos mouse on mars do que previa. receios justificados de um fanboy assumido, depois da curva descendente pós-idiology. disco a ser alvo de resenha, em breve.

o álbum de estreia dos blondes tem vindo a ocupar a slot mental exclusiva do fin ao longo do último mês. não será tão imediato/memorável, mas tudo aquilo interessa. e muito.

sendo que andava muito desatento, o ano dancehall arrancou para mim com este colosso do assassin/agent sasco. não sei quem produziu isto, mas há qualquer coisa alienante do genius naqueles synths. duplicity e riva stone são os primeiros grandes riddims que ouvi este ano.

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