quinta-feira, 17 de março de 2011

discos

tendo em conta a existência da 'phoenix', o único defeito a apontar a 'diamond islands' será o facto de compartilhar com esta um template sónico similar. o que acaba por nem ser um problema, quando é inegável que estes trejeitos do músico de bristol são marca de uma identidade vincada e que 'diamond islands' é, de facto, uma grande canção (mesmo). neste momento, é sobre broadcast que deposito as minhas maiores expectativas para 2011*.

o que não implica superar resurrection. que além de se tratar do melhor álbum que ouvi de 2011 até agora, serve como lembrete de que existe todo um mundo na house de chicago que devia explorar melhor.

*que em 2010 estavam com o álbum de estreia da katy b. neste momento, e depois de 'broken record' já caiu por terra grande parte da esperança que tinha para on a mission. a remix funky do geeneus (não ouvi as restantes) ainda lhe confere alguma dignidade, mas no original este último single é um sofrível objecto que tenta colar de modo gratuitamente exuberante uma canção com recurso ao manancial rítmico/harmónico de tudo aquilo que pode ser considerado rave. apesar de nenhum dos avanços anteriores ter chegado minimamente perto do brilhantismo da 'as i', acabavam por ser suficientemente aprazíveis enquanto passadeira das tendências dançáveis em solo britânico sob a forma de canção: 'katy on a mission' foi um statement dubstep e 'louder' de uma simpatia electro-pop que se aceita. ligeiramente superior, 'light's on' parecia-me melhor em sets do que nesta versão final (onde o pitch parece ter sido desacelerado). apesar deste arsenal sónico pouco entusiasmante/coerente, ela consegue manter uma identidade, pelo que as dúvidas persistem. até 4 de abril.

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