quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

a vitória do ruído?

a minha tendência (algo recente) para levantar questões sem que me digne (pela incapacidade) a respondê-las de forma efectiva, tem levado a que os meus textos mais recentes no bodyspace se tornem demasiado extensos em torno de pequenos nadas. dissertações inconclusivas sobre a natureza de coisas tão simples como um disco agradável. horribles parade do gary war é o último exemplo disso.
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^^tantos semi-círculos em torno do noise levaram-me a reler mais atentamente o balanço da década feito pelo marc masters para a pitchfork. admiro-lhe a estrutura linear, devidamente fundamentada em premissas essencialmente geográficas (as insuspeitas rhode island e michigan à cabeça) e a referência fugaz a nomes como hive mind ou sick llama. embora óbvio, conseguiu ser declaradamente informativo sem ser demasiado austero em terrenos ainda por cartografar devidamente*. a referência inicial a animal collective era algo excusada, mas compreende-se enquanto catalisador temporal. incompreensível a opção de reduzir os skaters a uma nota de rodapé na inevitável referência à hypnagogic pop**.
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*props pelo bom senso, mesmo que numa escrita algo rígida.
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**que poderia ser apenas um capricho de fanboy. mas existem demasiados mundos a descobrir no universo desses dois drogados para passar incólume.

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