tendencialmente sou pouco adepto de indecisões britânicas entre a pop larger than life e meta-esperteza indie pós-anniemal. recentemente, apareceram dois casos que me fazem repensar esse mesmo cepticismo. 'i'm the fool' das soundgirl consegue fazer da intransigência de alguém como a santogold algo apelativo, sem incorrer no grrrl power insípido ou exuberante. não tendo nada particularmente original, ganha pontos pelo modo como consegue de um modo quase casual ser tão referencial quanto memorável sem forçar classe. o vídeo epitomiza essa mesma ideia com recurso a uma elegância naive onde todos os clichés têm o seu lugar. e uma linha como "this ain't glee, i'm back on the wire / if this was twilight, i'd be a vampire" merece ser reverenciada. ou seja, street smart. por três meninas que não necessitam de simular vivências no ghetto.
o caso da florrie é o paradigma dessa coabitação saudável. recolhe para si todas as coordenadas que interessam: membro da casa xenomania, colaborações com o enorme fred falke e a opção de disponibilizar gratuitamente a sua música em mp3 ao mesmo tempo que edita introduction em edição limitada/assinada em vinil. directa ou indirectamente existe um posicionamento estratégico notável que, a haver justiça, fará da artista de 21 anos um nome de confiança. e me impede de entrar pela prosa especulativa ou analítica.
terreno fértil.
o caso da florrie é o paradigma dessa coabitação saudável. recolhe para si todas as coordenadas que interessam: membro da casa xenomania, colaborações com o enorme fred falke e a opção de disponibilizar gratuitamente a sua música em mp3 ao mesmo tempo que edita introduction em edição limitada/assinada em vinil. directa ou indirectamente existe um posicionamento estratégico notável que, a haver justiça, fará da artista de 21 anos um nome de confiança. e me impede de entrar pela prosa especulativa ou analítica.
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