quinta-feira, 11 de novembro de 2010

fusco

vídeo brilhante no modo como torna a everyday life nocturna em algo absolutamente assustador com recursos tão escassos e sem enveredar por uma lógica onde a tensão pressuponha um qualquer climax imagético. a (aparente?) normalidade a encerrar o maior dos medos. pela proximidade. em empatia com uma arquitectura sónica que se sustenta na sua volatilidade intrigante e deslocada de um premissa estanque. desfiguração da realidade em andamentos difusos aos quais a voz narcótica do trim concede o fluxo necessário para a gestalt fazer sentido. de certo modo, não surpreende que ande em digressão com salem. como contraponto real, este é o horror que interessa.

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