wretch 32 - traktor (mike delinquent project rmx)
chasing voices - ex nihilo nihil fit
tyler, the creator - yonkers
lady chann - treble to your bass (marcus nasty remix)
^^por opção, abstenho-me de ouvir o original. só pode ser esta a versão definitiva de 'treble to your bass' (pun intended com o seu quê de parvo, mas funcional). com o nasty a crescer claramente enquanto produtor, por via da associação ao bassboy ('shitta' ou 'drip'), seria inevitável que começasse a ser requisitado para outras funções que não a de "dj oficial da uk funky". 'treble to your bass' só se revela na sua plenitude a partir do momento que os graves se impõem. aquele primeiro acorde de piano a instaurar uma aura de tensão que encontra paralelo galvanizador na linha de baixo que irrompe lá para meio. sem grandes apetrechos melódicos, o sintetizador que surge dos confins corrobora todo o confronto entre alienação e comunhão que tenho vindo a louvar por diversas vezes neste espaço. a própria voz da lady chann assume uma posição intermédia, enquanto mensageira para que a confluência enunciada na premissa de "treble to your bass" faça sentido factual.
:
duas resenhas em que abordo a necessária e lenta "profissionalização" da uk funky, por via de dois dos seus maiores nomes. constituirão com o devine collective (ainda não tive oportunidade de ouvir house girls - the album) os três nomes maiores hipóteses de alcançarem reconhecimento fora do espectro, depois da mediania generalizada e silêncio dos crazy cousinz e da intermitência de fuzzy logic. excluindo os nomes do roska e do lil silva desta equação por uma questão de conforto (i.e. transversalmente aceites). ainda assim, tudo isto poderá cair em saco roto. 'siegalizer' tinha tanto potencial de crossover (não no sentido mais comercial entenda-se*) e o que aconteceu ao apple?
ill blu - meltdown
funkystepz - fuller / hurricane riddim
*sobre isto, qualquer especulação parece ainda mais infundada. a tendência até parece ser um certo afastamento de uma estrutura mais estrita em direcção à canção, para um aceitamento generalizado da voz enquanto meio condutor para todo o potencial dançável ('midnight affair' ou 'right there'). e se, em 2010 coisas como 'it's what you do (hottest by far)' ou 'for u' não se conseguiram impor, de pouco adianta conjecturar sobre essa matéria.
Sem comentários:
Enviar um comentário